domingo, 14 de junho de 2009

DEVASTAÇÃO MORAL NA TELEVISÃO


Novelas de TV: efeito desastroso — As novelas de televisão tornaram-se verdadeira mania em algumas residências e têm contribuído para a decadência da moralidade e da vida familiar. Já não se conversa em família, aprende-se tudo da “mãe e mestra” TV.

“Pessoas que vivem em áreas cobertas pelo sinal de emissoras de TV são mais propensas a batizar seus filhos com nomes de personagens de novelas, o que comprova que a televisão tem papel importante nas decisões familiares”, mostra o estudo Novelas e Fertilidade: Evidências do Brasil (Soap Operas and Fertility: Evidence from Brazil), com base na análise de novelas exibidas entre 1965 e 1999. A investigação começou há dois anos para o Centro de Pesquisa e Análise Econômica para o Desenvolvimento, e tem como autores os economistas Alberto Chong e Suzanne Duryea, do Banco Interamericano de Desenvolvimento, além de Eliana La Ferrara, da Universidade Bocconi (Itália) (Cfr. “O Estado de S. Paulo”, 13-7-08).

As novelas antifamília — “O que importa não é o simples fato de assistir à televisão, e sim assistir a um tipo de programa — novela — com o qual o espectador possa estabelecer uma relação direta com as situações retratadas”, diz o estudo.

A própria taxa de natalidade está sendo influenciada pela TV, pois as “famílias” que aparecem nas novelas têm em geral pouquíssimos filhos. Métodos anticoncepcionais, abortos e outras mazelas do mundo contemporâneo são propagados. O trabalho aponta que, “ao retratar um modelo familiar pequeno, urbano e de classe média”, as novelas teriam estimulado as mulheres a buscar a contracepção.

62,2% das personagens femininas das novelas não tinham filhos; 20,7% tinham apenas um; e 9%, dois. Verificaram ainda que as mulheres que viviam em áreas cobertas pelo sinal da emissora apresentavam taxa de fecundidade muito menor. “Famílias de televisão são pequenas”, informa o texto.

“Uma série de propagandas passou a retratar como família-padrão aquela composta pelo pai, a mãe e um casal de filhos”, diz a demógrafa Elisabeth Ferraz, coordenadora do departamento de pesquisas da ONG Bem-Estar Familiar no Brasil (Bemfam).

Brasil assemelha-se à China — Não apenas se incentiva os casais a não terem filhos, como também se procura deixar mal os que têm um número maior de crianças. A pesquisa constatou que nas novelas “os pobres, quando retratados, têm mais filhos e suas faces revelam infelicidade”.

“Chamou-nos a atenção o fato de que o único país em desenvolvimento, de tamanho comparável ao do Brasil, que vivenciou declínio tão grande na natalidade foi a China [comunista], onde há política rigorosa de planejamento familiar”, explica Alberto Chong.
Sinistro laboratório social — Chong reconhece “que há sempre interesses corporativos, e muitas vezes políticos, por trás da programação das emissoras comerciais”. Ademais, a televisão pública “também pode ser tendenciosa, e quase sempre o é”.

Ao que tudo indica, há uma espécie de laboratório social por detrás da “fabricação” das novelas. Visa impor às famílias, indiretamente, padrões de imoralidade e indecência que elas normalmente não admitiriam.

O catarinense Nilson Xavier, especialista em novelas, afirma: “A novela é, sem dúvida, uma formadora de opinião, [...] e os autores têm se aproveitado disso para fazer o merchandising social”. Os roteiros ousados “questionavam valores tradicionais e religiosos e faziam circular idéias modernas, como a da emancipação feminina”.

Como pode Nossa Senhora não chorar diante dessa campanha contra a família numerosa? Pois a Sagrada Escritura nos ensina que “os filhos são um dom de Deus: é uma recompensa o fruto das entranhas. Tais como as flechas nas mãos do guerreiro, assim são os filhos gerados na juventude. Feliz o homem que assim encheu sua aljava” (Sl 126, 3-5).

Fonte: Site Missão Cefas
MaioresInformações:
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